Não somos racistas
Nome: Fernanda Bergami
KAMEL, Ali, Não Somos Racistas: Uma reação aos que querem nos transformar numa nação bicolor, Rua Nova Jerusalém, 345 – Bonsucesso, Rio de Janeiro - RJ, Agir Editora Ltda., 1º Edição da Pocket Ouro, 2009, 165 páginas.
A Obra descreve uma tese, feita por Ali Kamel em 1º pessoa, que tem como objetivo tentar entender e explicar o fato da ocorrência da descriminação racial e até mesmo elaborar uma solução, apresentando pesquisas e gráficos elaborados pelo o mesmo e por alguns institutos. Kamel também crítica argumentos feitos por outros jornalistas, escritores e sociólogos, e até mesmo as cotas e a educação brasileira.
O passado escravista deixou marcas, e uma delas é a miscigenação, o que define o Brasil, um país que abriga grande parte de muitas etnias diferenciadas e por esse mesmo motivo, há um ponto a ser ressaltado: o “sumiço” do pardo, daquele que seria o meio termo, agora todos que não são brancos são negros.
Kamel destaca também argumentos de outros autores – a importância da miscigenação e do negro para a construção da cultura e das identidades brasileira; o racismo brasileiro e o estadunidense; a divisão bicolor –, apontando os textos dos diferentes escritores e também sua opinião.
Ele deixa provado que uma solução mais significativa do que as cotas raciais é o aperfeiçoamento do ensino público, já que existem tanto negros quanto brancos que necessitam deste apoio, e se todos tivesse a mesma base não haveria o porquê da utilização das cotas. Kamel também aponta que as maiores diferenças estão entre os próprios brancos ou os próprios negros, pois as diferenças relacionando os dois são mínimas, sendo elas apenas a cor de pele e o estado do cabelo. Apesar de o racismo estadunidense ser pela aparência definida como negra é também pela descendência africana. Este fato faz com que a descriminação seja mais dura e preocupante, e além de serem mais diretos, há uma quantidade