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Entre os fatores de risco de maior probabilidade para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares (DCV) destacam-se o fumo, a hipertensão arterial, as dislipidemias e o diabetes mellitus. A obesidade e a inatividade física foram positivamente associados com risco de desenvolver DCV, constituindo-se nos fatores de risco mais significativos.
SBC (2005): “Projeto Corações do Brasil”. O estudo foi centrado no levantamento dos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Segundo a pesquisa, os principais fatores de risco modificáveis para a saúde do coração do brasileiro são hipertensão arterial, glicose elevada, obesidade, tabagismo, sedentarismo, gorduras no sangue e ingestão de bebidas alcoólicas.
28,5% dos brasileiros são hipertensos com pressão arterial superior 140x90mmHg
9% dos brasileiros têm glicemia acima de 110mg/dL;
34,5% dos brasileiros têm sobrepeso e 22,5% são obesos
24,2% dos brasileiros fumam regularmente
83,5% dos brasileiros não fazem qualquer tipo de exercício físico
14% dos brasileiros têm triglicérides acima de 200mg/dL e 21% deles têm colesterol acima de 200mg/dL
13% dos brasileiros fazem uso diário do álcool e 77% deles o consomem de uma a três vezes por semana
Fonte - Pesquisa Projeto Corações do Brasil A Organização Mundial da Saúde indica o uso da antropometria para vigilância dos fatores de risco para doenças crônicas. Peso, estatura e circunferência da cintura. Os componentes nutricionais com maior influência no perfil lipídico de indivíduos saudáveis são: a ingestão de gordura total, a composição de ácidos graxos da dieta, o colesterol, a fonte de proteínas animal/vegetal, fibras e compostos fitoquímicos. Quanto menor o consumo de colesterol ingerido, menor o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
GORDURAS SATURADAS: aumentam o LDL e o nível de colesterol total. Elas estão presentes em produtos de origem animal, óleo de coco, azeite de dendê,