Nutrição, obesidade e estética
A obesidade, além dos seus distúrbios metabólicos, está associada a problemas psicológicos, principalmente ligados à imagem corporal, a qual corresponde ao “retrato mental” da própria aparência física. Tem sido considerada uma condição estigmatizada pela sociedade e associada a características negativas, favorecendo cada vez mais a discriminação e aos sentimentos de insatisfação. Sentimento que é influenciado pela exposição de corpos bonitos pela mídia e que, nas últimas décadas, tem determinado a compulsão à busca do corpo ideal, especialmente entre as mulheres. Pessoas com este problema deverão ter acompanhamento com profissionais especializados na área.
Neste caso a atuação do nutricionista é de suma importância, para que haja um apoio na reeducação alimentar, trazendo assim, segurança, satisfação e promovendo a saúde do paciente.
1- INTRODUÇÃO
Hábitos alimentares inadequados, alto consumo energético e falhas no metabolismo levam a obesidade e a deficiência de nutrientes, que afetam mais de dois bilhões de pessoas mundialmente. Isto ocorre porque há um consumo cada vez maior de alimentos industrializados, porém os hábitos alimentares estão ligados diretamente a estruturas culturais, econômicas e políticas. É necessário haver uma maior ênfase na promoção de ações que subsidiem a produção de alimentos saudáveis. Não parece haver dúvidas sobre a importância da educação alimentar e nutricional na promoção de práticas alimentares saudáveis.
Devemos também levar em consideração conceitos éticos, por se tratar de um assunto extremamente delicado e ligado à autoestima, ressaltando ainda a importância da biossegurança em procedimentos estéticos.
2- OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo fornecer informações sobre a obesidade, nutrição em estética e orientar acerca da ética e da segurança do profissional e de pacientes com base na literatura.