Nutrição na sindrome de down
1 INTRODUÇÃO
A síndrome de Down é um distúrbio genético, resultante da trissomia do cromossomo 21, com uma incidência média de 1 a cada 700 nascimentos. Acomete todas as raças e grupos socioeconômicos, aumentando sua ocorrência de acordo com a idade materna e sendo o diagnóstico confirmado pelo exame do cariótipo; essa anomalia acarreta alterações físicas e mentais, por vezes significativas, tais como: retardo mental e crescimento, cardiopatia, alterações endócrinas, atraso no desenvolvimento psicomotor e problemas neurológicos, e muitos outros (LOPES,
2008).
É importante ressaltar que, a síndrome de Down é uma condição genética que se caracteriza com a presença de um cromossomo a mais, que ocorre na formação do feto, mais especificamente no período da divisão celular, resultando em uma alteração no desenvolvimento motor, físico e intelectual, isto é, apresenta um cromossomo extra, em que a maioria dos casos de trissonomia dos 21, assim chamado, é causada pela não-disjunção. Os demais pacientes possuem anormalidades cromossômicas que apresentam um número normal de cromossomo, porém a alteração é do tipo translocação (THOMPSOM, 1993).
Conforme se pode ver a respeito dessa temática, muitos são os fatores oportunos que levam a uma avaliação e terapia nutricional desses indivíduos, em busca de um diagnóstico preciso e adaptado de um crescimento e desenvolvimentos adequados. 1.1 Breve histórico
As primeiras intenções de se delimitar o campo da síndrome de Down trazem vestígios nos anos de 1846 por Edouard Onesimus Seguin, que apresentou a comunidade científica pela primeira vez, porém não houve nenhum estudo de publicação que comprovasse características plenas de uma pesquisa(GOMES,
2005).
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No entanto, o primeiro relato referente às questões como essa, suscitou entre 1864 e 1866, pelo médico inglês Jonh Langdon Hydon Down, um dos