Nutrição enteral
O QUE FAZER SEMPRE? 1. Avaliação do estado nutricional do indivíduo; 2. Conhecer as condições do TGI (diarréia, digestão absorção, desnutrição...); 3. Conhecer as condições específicas da doença e suas necessidades: nutrientes específicos, hiper, hipo, restrição hídrica, etc... 4. Determinar as necessidades nutricionais: calorias, proteínas e demais nutrientes (QAVP - prescrição nutricional completa);
5. Conhecer ou ajudar a decidir a via de acesso mais adequada: tempo de NE, aceitação do paciente, via mais fisiológica ou possível.
6. Conhecer ou ajudar a decidir o método de administração mais adequado: tolerância ao volume; nível de absorção; presença de diarréia, vômito ou distensão abdominal, custo da administração.
7. Escolher a fórmula de acordo com suas diferentes categorias:
• Tipo de alimento utilizado x Custo: artesanal ou industrializada/sistema aberto ou fechado/ hospitalar ou domiciliar;;
• Complexidade de nutrientes x Capacidade absortiva: polimérica, oligomérica ou elementar / condições de TGI, desnutrição, NPO;
• Indicação x Necessidades nutricionais: de acordo com o que foi previsto na determinação das necessidades nutricionais relacionado com doença, idade, etc;
COMO CALCULAR, QUANDO A FÓRMULA É:
Somente industrializada, sem modulação?
1. Determinar todos os itens anteriores, inclusive o tipo de fórmula a ser usada, adotando os critérios indicados.
2. No caso de dietas industrializadas, prontas para o uso (em pó ou líquidas), a determinação do volume total a ser usado por dia, será baseado na necessidade calórica e protéica do indivíduo. Portanto, neste caso, não há necessidade de realizar o QAVP completo, já que estas formulações são equilibradas em seus nutrientes. Lembre que o produto deve atender a todas as recomendações nutricionais do paciente.
Exemplo:
* Indivíduo de 70 Kg, com TGI íntegro. * Necessidades nutricionais: 1800 Kcal/dia