Introdução Muitos dos problemas de nutrição do mundo relacionam-se ao fracasso em conciliar ingestão e necessidade de energia. Em muitos países, a subnutrição crônica é uma das principais causas mortis, especialmente entre criança. Ao contrário, na maioria dos países industrializados, o maior problema é o excesso de energia na dieta, sendo a obesidade e suas sequelas importantes causas de morbidade e mortalidade. A maioria dos adultos consegue manter seu peso corporal dentro de limites razoavelmente estritos, indicando que a correspondência entre ingestão e gasto de energia permanece equilibrada. Esses mecanismos de controle, no entanto, não são perfeitos. E estima-se que o conteúdo de gordura corporal da média dos indivíduos do sexo masculino dobre entre os 20 e os 50 anos, enquanto o sexo feminino ente índice aumente em 50%. O treinamento e a competição esportiva envolvem uma serie de atividades com demanda de energia variada. Os atletas enfrentam várias dificuldades ao tentarem atender à demanda individual de energia, tais como ingerir quantidades suficientemente altas de energia para atender necessidades elevadas e manter o peso e a gordura corporais em nível baixo. Todos os exercícios impõem aos músculos maiores demanda de energia. Quando os músculos são incapazes de atender essa demanda, a tarefa do exercício não pode ser realizada. Se a intensidade do exercício for alta, ou sua duração prolongada, o fornecimento da quantidade de energia adequada pode ser difícil. Tal disfunção ocasiona a fadiga. Em atividades simples, como correr ou nadar, a taxa de solicitação de energia constitui uma função de velocidade. Já o tempo durante o qual determinada velocidade pode ser mantida antes do surgimento do processo de fadiga é inversamente proporcional à velocidade. Na maioria das situações esportivas, no entanto, a intensidade do exercício e, consequentemente, a demanda de energia, não é constante. Por exemplo, jogos como futebol ou tênis envolvem curtos