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Felipe Rodrigues
TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS II
UBERABA – MG
2014
A espiritualidade tem influenciado vários contextos organizacionais e, de maneira geral, está ligada à revalorização do capital humano, sobretudo no que tange à busca por um sentido maior no trabalho e por uma ligação maior com o outro (pares, chefia, comunidade, etc.).
Nesse contexto, muitas vezes a orientação transpassa o objetivo pessoal e assume um caráter transcendental, fazendo crescer a associação entre religião, religiosidade e negócios; todavia, nesse ambiente, a ênfase tem sido posta em termos de espiritualidade, a qual, em princípio, é parte da religiosidade.
Pauchant (2002) aponta que a espiritualidade no contexto do trabalho não envolve rituais, doutrinas ou crenças religiosas institucionalizadas, todavia carrega valores comuns à maioria das religiões. Trata-se de uma forma de humanização, de uma nova perspectiva de autorrealização no trabalho. Nesse cenário, a procura é dirigida a um ambiente não mais centrado no controle, na hierarquia, no individualismo, na obediência, mas antes, no maior desenvolvimento pessoal, no autoconhecimento, na utilização da intuição, na valorização da criatividade.
Para Bell e Taylor (2004), a espiritualidade no ambiente de trabalho pode assegurar a incorporação de questões existenciais acerca do propósito da vida, do trabalho e do próprio sofrimento ao ambiente organizacional.
Diante do exposto, a utilização da espiritualidade no contexto de trabalho aponta não somente para a valorização e a humanização das organizações, mas igualmente para um paradigma organizacional de envolvimento emocional e espiritual do trabalhador (Davel & Vergara, 2001).
PERGUNTAS
1- A espiritualidade pode ser parte das características solicitadas, para o perfil de uma vaga, em um processo seletivo?
2- A