Nucleo
Dogmatismo Ingênuo
O Dogmatismo Ingênuo é uma das posturas extremistas que os indivíduos podem adotar. Geralmente usada em questões religiosas, essa conduta consiste no “acreditar sem questionar” com a racionalidade inerente ao homem, desta forma o indivíduo abdica da faculdade do pensamento reflexivo e simplesmente crê naquilo que lhe foi transmitido, tornando-se mais facilmente manipulável.
Essa forma de conduta, recorrente na sociedade, é frequentemente associada ao senso comum, no qual muitas pessoas repetem ideias pré-estabelecidas sem pensá-las mais profundamente.
Dogmatismo Crítico
O Dogmatismo Crítico pode ser entendido como uma posição mais racional se comparada ao Dogmatismo Ingênuo; neste caso, ocorre uma reflexão sobre determinado tema, porém há ainda uma questão que não permite a aplicação da “filosofia pura” (as reflexões livres, que não se prende a conceitos prévios, que procura entender questões humanas a partir da racionalidade): como o próprio nome já indica, o Dogmatismo Crítico é preso a dogmas – que podem ser entendidos por paradigmas, dependendo da área do conhecimento em que se está – que, de certa forma, limitam a profundidade do pensamento individual, já que os paradigmas são conceitos e formas de agir e pensar enraizados na mente e comportamento humanos.
Entretanto, apesar de ainda estar preso a certos paradigmas, o Dogmatismo Crítico é uma forma de pensar mais crítica, que reduz a possibilidade de manipulação por parte de outras pessoas e aumenta a capacidade de raciocínio lógico do indivíduo praticante.
Ceticismo Absoluto
Indo para o outro extremo, tem-se o chamado Ceticismo Absoluto, que consiste no “desconfiar para não ser enganado”. Entretanto, indivíduos que agem dessa forma geralmente se limitam à desconfiança e também não se aprofundam numa reflexão filosófica a respeito de alguma informação, tornando-se, assim como no Dogmatismo Ingênuo, “rasos” em determinados assuntos, ou seja, sem