Noções de Antropologia
A antropologia é quase um campo sem fronteiras, pois abrange o estudo do homem. No seu estudo, encontramos três subdivisões: a física, que estuda a genética humana, a evolução do homem; a arqueologia que trata da origem e evolução da raça humana; e a linguística que estuda a história e à natureza do conhecimento humano.
Os primeiros impérios, o espanhol e o português confiaram o papel de conhecer e compreender esses povos conquistados à Igreja Católica Romana. Os missionários, principalmente os jesuítas, realizavam numerosas pesquisas antropológicas, porém, existe uma distinção entre o papel do missionário para o de um antropólogo. O missionário vem ensinar a ideologia e a fé europeia para um povo não europeu, pois o interesse é conhecer um povo a fim de mudá-lo, e na maioria dos casos dominá-lo. O antropólogo vem aprender o que esse mesmo povo tem para ensinar a si e à sua própria sociedade.
A antropologia começou com o estudo de povos sem uma tradição escrita e este fato faz com que os antropólogos sejam mais conhecidos por analisar povos que ainda vivem ou que viveram até recentemente de formas de vidas tribais ou tradicionais. Neste caso eles tiveram que se aprofundar na economia, na religião nas leis e costumes destes povos.
Com o estudo, o conhecimento dos povos e suas culturas, muitos antropólogos passam a viver com a parte romântica da antropologia, eles se tornam profundamente envolvidos com o povo, o fato de poder compreender e conhecer bem, isso era uma das mais belas características.
Franz Boas e Malinowski, ambos estudantes de antropologia, porém com experiências e temperamento muito diferentes criaram a ciência moderna da antropologia como matéria universitária e incentivaram e patrocinaram muitos estudos e pesquisas. Embora discordassem em muitos aspectos, os dois criaram preceitos básicos. O primeiro desses preceitos é o método de observação participante, este método requer um longo período de convivência com o povo estudado,