Novos pontos de partida da pedagogia política de paulo freire
Na introdução, o autor ainda aborda em seus comentários finais duas questões:
1ª) como reinventar a educação sem repetir Paulo Freire. 2ª) como combater o neoliberalismo na educação e na cultura.
Para o autor, esta é a melhor forma não só de honrar a memória de Paulo Freire como também de responder às questões de como se vincula a educação e a justiça num mundo globalizado sem deixar de falar de cidadania e da democracia.
Eu e Paulo Freire tínhamos planejado escrever um livro sobre as novas exigências da educação, no limiar do século XXI. Planejamos o título A Educação como um Sonho Possível. Queríamos reinventar e não repetir Paulo.
Paulo Freire disse-me: “[...] teremos que criticar o neoliberalismo que é o novo demônio dos nossos dias”.
Fiquei a pensar numa reunião acadêmica que tinha tido na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com o já retirado Cardeal De Arns, que fora cardeal de São Paulo e um dos melhores representantes brasileiros da Teologia da Libertação. O título desta reunião foi O Diabólico e o Simbólico e que me pareceu bastante assertivo porque o simbólico, teologicamente falando, contrasta com o diabólico como sua antítese. Sua prematura morte, no dia 2 de maio de 1997, devido a um ataque de coração depois de uma operação às vias coronárias.
Quando criamos o primeiro Instituto Paulo Freire com Paulo e Moacir Gadotti, Paulo deu uma consigna: que não repetíssemos mas que o reinventássemos. Há que combater o neoliberalismo. Em meus comentários finais quero abordar estas duas questões, como reinventar a educação sem repetir Paulo Freire e como combater o neoliberalismo na educação e na cultura. Essa é a melhor forma não só de