Novos indicadores do pib
Os autores procuraram colocar em linguagem relativamente simples, a discussão sobre como mensurar a quantidade de bem-estar da população no PIB. Há uma grande divergência de ideias sobre como o PIB deve ser medido. Os mais conservadores acreditam que não se deve acrescentar nada pois o PIB foi feito para demonstrar as riquezas produzidas no país, apenas se preocupando com o montante monetário e comercial, e para este propósito tem cumprido com as expectativas. Para os que são contra a mudança na forma de medir o PIB até é legítima a reivindicação de se medir o bem-estar, porém que isso não esteja ligado a alteração dos parâmetros do PIB. Se querem medir o bem-estar que o façam por outros meios, sem interferir no PIB como é hoje. Por outro lado os que são a favor da “reforma” se defendem enumerando as várias atividades que de uma forma ou de outra acabam por demonstrar que o crescimento do PIB muitas vezes não está diretamente ligado ao desenvolvimento da população. Para estes, o PIB deve sim ser o conjunto das riquezas produzidas, porém que se deduzam dele os custos com atividades que diminuem o desenvolvimento e bem-estar populacional( como por exemplo a poluição causada por indústrias, que apesar de impulsionarem o mercado financeiro diminuem o bem-estar de várias pessoas com as doenças trazidas com a poluição). Assim se teria a medida real de desenvolvimento de um país, com a medida de quanto a população vive bem e não, como nos modelos atuais, uma medida geral, sem se preocupar nas mãos de quem está concentrada a riqueza.
Resenha do texto: “Além do PIB: uma visão crítica sobre os avanços metodológicos na mensuração do desenvolvimento socioeconômico e o debate no Brasil contemporâneo”, C. Feijó/E. Valente/P. Carvalho.
O texto visa auxiliar no debate que se travou quanto a uma nova forma de se medir o PIB. A necessidade de mensurar o bem estar da população, tem gerado grande