Novos horizontes para a gestão pública
O objetivo deste trabalho é correlacionar as reflexões sobre a possibilidade de adoção ajustável das propostas de gestão pública na realidade latino-americana, especificamente, no Brasil. Tendo como ponto de partida uma visão dos artigos e capítulos dos livros sugeridos, parte-se de uma possível interpretação sobre as representações e as visões de mundo para assentar que cada paradigma pauta o respectivo agir administrativo, segundo sua compreensão de homem, conhecimento, sociedade, Estado e direito. Para tanto, foram feitos os eixos metodológicos para a análise da temática objeto do trabalho. Após rever o prisma weberiano acerca do paradigma burocrático, construído no decorrer da modernidade ocidental, a abordagem volta-se para as críticas dos tempos de ruptura paradigmática, a que as teorias de gestão pública respondem com o desenvolvimento de uma Nova Administração Pública, muito mais próxima da lógica operacional do setor privado. Pretende-se mostrar o conceito de paradigma como motor e modelador da produção científica, como o conceito de paradigma é visto sob a ótica de Thomas Samuel Kuhn.
Em observância ao projeto de emancipação das realidades periféricas, questiona-se, então, se a aplicação das propostas hegemônicas de gestão pública no Brasil e no mundo podem favorecer a participação do cidadão no agir político-administrativo e a consequente abertura democratizante da Administração Pública.
Artigo Acadêmico
Novos Horizontes para a Gestão Pública
Abordar a temática da gestão pública no Brasil significa percorrer um caminho traçado por ideias, imaginários, temores e esperanças, um percurso repleto de representações que antecedem qualquer análise jurídico-positiva do tema. O uso da expressão é difundido no cotidiano: tudo indica que o termo seria mais ajustável aos novos campos discursivos.
Tanto na esfera privada, quanto no setor público, fala-se em gestão de negócios, gestão imobiliária, gestão do ensino, gestão da saúde,