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Unificação Alemã
Um dos maiores conquistadores de toda a Europa, o imperador francês Napoleão Bonaparte foi responsável por uma grande divisão do continente em prol de seus interesses. Quando foi derrotado em 1815, as monarquias europeias decidiram reunir o território Sacro Romano-Germânico, com o nome de Confederação Germânica. De mais de 30 estados, reinos e ducatos, as nações mais potentes eram a Prússia, dominada pela dinastia dos Hohenzollern, e a Áustria, governada pelos Habsburgos. Porém, os dois países organizavam suas economias de forma diferente.
A Áustria se destacava por ser um Estado fortemente agrícola, enquanto a Prússia investia nos estados confederados para desenvolver sua economia.
Na década de 1830, a elite prussiana criou uma política de livre circulação de mercadorias na região, que excluía diretamente as negociações com a Áustria. Conhecido como Zollverein, o acordo causou um impacto negativo na economia austríaca ao abolir as taxas alfandegárias das monarquias envolvidas.
Apesar de estar em minoria, o feudalismo da Áustria não queria ceder ao processo de unificação dos estados. A Prússia pretendia excluir os austríacos de qualquer maneira, principalmente pelas diferenças ideológicas. E a burguesia industrial prussiana apoiava a união dos Estados, para impulsionar de vez o capitalismo e obter mais lucros.
Ao ser nomeado como primeiro-ministro pelo rei Guilherme I, o prussiano Otto Von Bismarck aliou-se à burguesia industrial e os grandes proprietários rurais, além de investir em estratégias militares para enfrentar os confrontos que estariam por vir.
Em 1864, Bismarck declarou guerra contra a Dinamarca e recuperou os territórios de Schleswig e Holstein, perdidos com a assinatura do Congresso de Viena.
Pouco tempo depois, houve um conflito direto entre a Áustria e a Prússia por divergências administrativas do ducado. Sem forte apoio internacional, os austríacos acabaram derrotados, principalmente com a intervenção da Itália a