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Como este fato marcava o retorno da vegetação e do calor após os meses de inverno, o momento em que a vida irrompia do solo e o início de um novo ciclo. Áries foi considerado o primeiro signo zodiacal e as constelações seguintes passaram a nomear os signos em sequência.
Aqui faz-se necessário um esclarecimento. Por uma questão prática e estética, adotou-se a ideia do círculo (360º) para a representação do céu. Este círculo também representava o caminho do Sol através das constelações/signos. A cada signo corresponderiam trinta graus em doze parcelas correspondentes. Esta representação veio a ser considerada um ‘zodíaco intelectual’, já que simplificava propositalmente a representação elíptica da órbita dos planetas. Importa saber que, nestes tempos, ainda se acreditava que a Terra era o centro do universo. A Astrologia e a Astronomia, até então consideradas ciências complementares, baseavam-se na visão geocêntrica.
Com o passar do tempo, notou-se que um fenômeno “celeste” fazia com que o ponto equinocial de primavera retrocedesse à constelação anterior, neste caso, Peixes. Este fenômeno veio a ser chamado de Precessão Equinocial. A partir desta constatação, a Astrologia, que se mantinha fiel à forma geocêntrica de representar as posições signo/planeta e à representação destas posições dentro dos 360º graus do círculo, passou a ser violentamente desacreditada e combatida. Entretanto, objeto de estudo e prática de inúmeros cientistas de todas as épocas, a Astrologia seguiu atraindo adeptos e solidificando os seus princípios e técnicas.
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