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Capítulo I

- Ciência e Senso Comum

Em nosso cotidiano, é bastante comum ouvirmos a palavra “psicologia”. Todos dizem “entender” um pouco de como esta funciona, ou ao menos ter uma breve noção do que é psicologia.
O que se ouve bastante é “- Estou com o psicológico abalado”; “- Vou usar de psicologia para fazer com que meus filhos comam verduras”.

Obviamente, os psicólogos por formação e os estudiosos do assunto, sabem se tratar de um uso errôneo do termo, visto que não é esta a Psicologia dos psicólogos, e sim a “psicologia do senso comum”.

- O senso comum: conhecimento da realidade

Todas as nossas atitudes no dia a dia, desde quando nos levantamos da cama de manhã até o momento de dormir, nos demonstram com clareza de que estamos vivos: comemos, sentimos, estudamos, falamos... é onde a realidade acontece. A ciência, em contrapartida é basicamente reflexiva: procura um entendimento do que acontece no cotidiano e procura modificá-lo a partir desse estudo. Todo o “conhecimento” que acumulamos ao longo da vida (baseado no cotidiano) é chamado de senso comum. Desde a infância, nossos pais e parentes nos ensinam noções básicas que carregamos a vida toda, e que sem as quais nossa vida seria extremamente difícil: princípios de física, química, matemática, filosofia. Como exemplo, podemos citar: não colocamos a mão em água fervendo porque sabemos que, neste estado, ela queima; não atravessamos a rua sem olhar, pois sabemos que um carro pode nos atropelar, etc.

- Uma visão de mundo

O senso comum gera uma “visão-de-mundo” à medida que, usamos termos científicos em nosso dia a dia, mesmo não conhecendo seu conceito, e ainda sim somos entendidos por quem ouve (que tampouco sabe).

- Áreas do conhecimento

Contudo, apesar do senso comum caracterizar um tipo real de conhecimento, apenas este conhecimento “intuitivo” não seria suficiente para o desenvolvimento da humanidade.
Com o tempo, o conhecimento foi-se aprimorando e tomando caráter científico (gregos já