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- Émile Dukheim;
- Max Weber;
- Karl Marx. Para Thomas Hobbes, o Estado deveria ser a instituição fundamental para regular as relações humanas, dado o caráter da condição natural dos homens que impele à busca do atendimento de seus desejos de qualquer maneira, a qualquer preço, de forma violenta, egoísta, isto é, movida por paixões. Afirma que os homens não tiram prazer algum da companhia uns dos outros quando não existe um poder capaz de manter a todos em respeito, pois cada um pretende que seu companheiro lhe atribua o mesmo valor que ele atribui a si próprio. Dessa forma, tal situação seria propícia para uma luta de todos contra todos pelo desejo do reconhecimento, pela busca da preservação da vida e da realização daquilo que o homem ( juiz de suas ações) deseja. Deste ponto de vista surgiria a famosa expressão de Hobbes: “ O homem é o lobo do homem.” Daí, nas palavras de Hobbes, “se dois homens desejam a mesma coisa [...] eles se tornam inimigos”. Todos seriam livres e iguais para buscarem o lucro, a segurança e a reputação. A igualdade entre os homens, na visão de Hobbes, gera ambição, descontentamento e guerra. Julgar-se mais sábio e mais capacitado para exercer o poder público. A liberdade segundo Hobbes seria prejudicial à relação entre os indivíduos, pois na falta de “freios”, todos podem tudo, contra todos. A paz só seria possível quando todos renunciassem a liberdade que têm sobre si mesmos, Hobbes discorre sobre as formas de contratos e pactos possíveis em sua obra Leviatã, apontando ser o Estado o resultado do “pacto” feito entre os homens para, simultaneamente, todos abdicarem de sua “liberdade total”, do estado de natureza, consentindo a concentração deste poder nas mãos de um governante soberano. Seria necessária a criação artificial da sociedade política , administrada pelo Estado, estabelecendo-se uma ordem moral para a brutalidade social primitiva. Mais especificamente, nas palavras de Hobbes: “Isso é