NOVO TIPO DE SABER: JÔNIOS E A PHYSIS resumo
A partir de Hesíodo se resumia na afirmação de que, no inicio, tudo estava indiferenciado , na primeira unidade, a qual sofre depois um processo de diferenciação. Em Teogonia temos uma pequena cosmogonia, lavrada em estilo bastante sóbrio , segue-se o casamento do céu e da terra. E depois Hesíodo entra de cheio no tipo de discurso mitológico. No primeiro ato dessa cosmogonia hesiódica é o aparecimento do caos e da terra. Trata-se do esquema, que coloca no inicio de tudo um processo de separação no pensamento. Em alguns manuscritos, se diz que o Éter (Luz-masculino) e o dia (feminino) nasceram de Érebo (trevas-masculino) e de noite (feminino) , como fruto de um casamento. Todos os outros aparecimentos se dão sem os doces ritos do amor, ou seja, por separação diferenciadora. É assim para o caos, a terra, o céu estrelado, os montes e o mar . Em outra cosmogonia do século V a.C, já atribuída a Demócrito diz que, ‘’ Quando a formação inicial do universo, o céu, e a terra tinham uma forma única, porque a sua natureza era mista’’.
Em Hesíodo a multiplicidade é apresentada como brotação de uma unidade inicial, por via de separação diferenciadora e de atuação dos elementos separados, uns sobre os outros. Os primeiros filósofos jônios são fruto desse clima cultural, veem-se