Novo calculo do IDH
Para comparar a qualidade de vida das diferentes populações, a Organização das Nações Unidas (ONU), através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), criou um indicador chamado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que consiste na média que aborda três aspectos socioeconômicos:
- Grau de escolaridade: média de anos de estudo da população adulta e número esperado de anos de estudos.
- Renda: Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, baseada na paridade de poder de compra dos habitantes. Esse item tinha por base o PIB (Produto Interno Bruto) per capita, no entanto, a partir de 2010, ele foi substituído pela RNB per capita, que avalia praticamente os mesmos aspectos que o PIB, porém ela também considera os recursos financeiros oriundos do exterior
O IDH varia de 0 a 1, quanto mais se aproxima de 1 maior o IDH de um país. Países ricos possuem IDH próximo a 1, nações em desenvolvimento apresentam IDH mais próximo de 0.
Em 2010, foi estabelecido um novo método para se calcular, onde o resultado final do IDH passou a ser fornecido por meio da média geométrica dos três itens analisados, ou seja, multiplicam-se os três e calcula-se a raiz cúbica do resultado. Antes disso, a média de IDH era obtida da seguinte forma: somava-se os três aspectos analisados e dividia-se o resultado por três.
O que mudou no IDH a partir de 2010:
A partir de 2010 o IDH passou a utilizar novos índices e uma nova metodologia no cálculo, o que resultou numa maior amplitude do valor (em 2010 variou de 0,140 a 0,938) e uma queda do valor numérico do IDH na maioria dos países, embora isso não signifique que houve queda no desenvolvimento humano.
Principais mudanças:
Em 2010 as amplitudes foram as seguintes:
IDH muito alto: 42 países. De 0,938 (Noruega) a 0,788 (Barbados).
IDH alto: 43 países. De 0,784 (Bahamas) a 0,677 (Tonga).
IDH médio: 42 países. De 0,669 (Fiji) a 0,488 (São Tomé e Príncipe).
IDH baixo: 42 países. De 0,470 (Quênia) a