Novas Tecnologias
O IEEE 802.11, o principal padr˜ao de redes locais sem fio, suporta dois modos de funcionamento das redes sem fio. Um deles ´e o infra-estruturado, no qual a conex˜ao dos n´os da rede ´e feita via um ponto de acesso. O segundo tipo ´e o modo ad hoc, no qual as esta¸c˜oes podem se comunicar diretamente e de forma distribu´ıda.
Caso duas esta¸c˜oes estejam fora de alcance, outras esta¸c˜oes intermedi´arias podem encaminhar o tr´afego garantindo a comunica¸c˜ao. Assim, as esta¸c˜oes trabalham de
6forma colaborativa para manter a conectividade da rede.
Roteamento em Redes em Malha Sem Fio
Nas redes ad hoc, a mobilidade dos n´os aliada `as instabilidades do meio f´ısico podem resultar em baixa conectividade [5]. Desta forma, as redes em malha sem fio utilizam um backbone composto por roteadores geralmente fixos. Esses n´os estendem a ´area de cobertura de pontos de acesso e garantem conectividade `a rede. Em redes ad hoc m´oveis, a m´etrica para a escolha de rotas usualmente utilizada ´e o n´umero de saltos. Nessas redes, esta m´etrica ´e adequada dado o dinamismo dos n´os que pode levar a diversas quebras de enlaces. Torna-se ent˜ao importante obter rapidamente uma rota para o destino, n˜ao importando a sua qualidade. Nas redes em malha sem fio, em contrapartida, o n´umero de quebras de enlaces n˜ao ´e t˜ao grande, visto que os roteadores s˜ao geralmente fixos. Portanto, os protocolos de roteamento se preocupam mais com as varia¸c˜oes da qualidade dos enlaces do que, mais precisamente, com as suas quebras. Al´em disso, foi observado que minimizando o n´umero de saltos, h´a uma tendˆencia de escolher rotas formadas por enlaces longos e de pior qualidade [6, 7]. Assim, surgiram as m´etricas cientes da qualidade [8] que tentam refletir as varia¸c˜oes do meio f´ısico nas m´etricas de roteamento.
Um dos objetivos deste projeto ´e avaliar o desempenho das principais m´etricas e protocolos de roteamento para redes em malha sem fio, atrav´es da