Nova ortografia
Uma das mudanças que ocorrerram no alfabeto, foi a reintrodução das letras k, w e y, passando o alfabeto agora a conter 26 letras.
Não se usa mais Trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui. Por exemplo, antes escrevia-se: O artigo cinqüenta do Código Penal. Após a correção: O artigo cinquenta do Código Penal.
Houveram mudanças nas regras de acentuação, não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Porém, essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
Exemplo: Antes: O advogado de defesa apóia o réu. Agora: O advogado de defesa apoia o réu.
Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Exemplo: Antes: Todos os jurados crêem que o réu é culpado. Agora: Todos os jurados creem que o réu é culpado.
Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Exemplo: Antes: João foi condenado por ter matado um colega apenas por ele ter a cor da péle diferente. Depois: João foi condenado por ter matado um colega apenas por ele ter a cor da pele diferente.
Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam