Nova noção de tempo e novos hábitos alimentares

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s restaurantes estão presentes em grande parte da civilização humana de algum modo, estruturas que normalmente atendiam os viajantes desde a Grécia antiga e Roma, eram conhecidas por “hospedarias” e “tavernas”.
Embora as tavernas e cafés que geralmente serviam comida às pessoas que tinham uma razão para estar longe de casa, também eram conhecidos por serem locais populares para se reunir e beber no século 17, a ideia de comer fora por diversão era desconhecida na sociedade ocidental até finais do século 18, ideia que continua presente na sociedade contemporânea.
A contemporaneidade, possui um ritmo de vida diferente que acaba por influenciar no processo de socialização e também na forma de alimentação, neste sentido o mercado de comida rápida, ganhou mercado em um ritmo acelerado ao redor do mundo, segundo Scholsser (2001) os norte-americanos na década de 1970 gastarem cerca de 6 bilhões de dólares em fast- food, 30 anos depois, em 2000, o mercado apresenta um faturamento de 110 bilhões. Hoje um americano médio consome uma base de três hambúrgueres e quatro saquinhos de fritas por semana.
Fontenelle diz que esse desejo por aceleração do tempo, incentivado ainda mais pelo carro, é resultado do tempo da indústria, marcado pela busca da racionalização,que determinava tempos e movimentos não só do trabalho, mas também do lazer. Para autora, a velocidade tornou-se fundamental em especial para os que possuíam um tempo excasso para as refeições durante os intervalos de trabalho. “Os americanos passaram a economizar tempo até mesmo quando dispunham de tempo livre para o lazer”. (Fontenelle, 2002:60).
Antunes dos Santos acrescenta que as mudanças nas sociedade trazidas pelo desenvolvimento industrial e urbano, baseado no avanço tecnológico, “fazem com que a alimentação deixe o ambiente doméstico, a casa, o lar e passe a ser uma atividade cotidiana como outra qualquer” (2006:6).
A conjuntura americana das décadas de 50 e 60 trouxe a tona importantes fatores de

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