consumo
Consumo e estilos de vida
Na sociedade de consumo as opções de aquisição dos bens já não determinadas pela satisfação de necessidades básicas, mas principalmente pelo seu significado simbólico.
Bourdieu, perspectiva a noção de “capital” “sob a forma de um recurso que representa riqueza, uma “energia social”, e um poder”. Dentro destes capitais, existe o capital simbólico que é a associação última, por exemplo, de outros capitais: o económico, o cultural, o social. O simbolismo é tudo o que sacraliza, são as aparências tornadas legítimas aos olhos dos outros. O simbolismo tem o dom de marcar a diferença; é o reconhecimento de uns em relação aos outros.
“A actividade simbolizante e semântica do homem não se exprime, de facto, somente, com a língua e a palavra,
mas igualmente, com todo o conjunto de padrões de comportamento e das instituições sociais. Qualquer acção do homem pode assumir o valor dum símbolo, isto é, pode ser inserida num sistema de interpretações e de expressões com as quais o próprio homem procura precisar a sua própria relação com a realidade cósmica, quer como indivíduos, quer como associações”.
Por outro lado, associado a esta carga simbólica, estão, inevitavelmente, presentes, os estilos de vida. Por sua vez, estes não podem ser entendidos sem serem
inseridos num compromisso entre as aspirações dos indivíduos e dos constrangimentos da sociedade e do meio envolvente. Os estilos de vida dependem dos valores, que nada mais são, em termos sucintos, que o “mapa” mais abrangente de uma sociedade ou de uma cultura. Os valores modificam-se de acordo com os fluxos culturais (são as tendências dinâmicas que modificam sobre um longo período da hierarquia dos valores, os modos de pensamento e de expressão, os hábitos de comportamentos numa cultura, de forma diferenciada segundo os tipos de pessoas). http://www.aps.pt/cms/docs_prv/docs/DPR462df6d1ecd2b_1.PDF Os novos estilos de