Nova administração publica
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A Nova Administração Pública (NAP) pode ser interpretada como um movimento de resposta à crise do Estado do Bem Estar. Porém, é importante ressaltar que esta crise não se dá de forma natural, por acaso, ou apenas a partir de causas internas ao próprio Estado (ineficiência, falta de eficácia e efetividade) como comumente costuma-se afirmar. Ela está atrelada à crise do próprio modelo de desenvolvimento Fordista que ocorre, principalmente a partir do final dos anos 1970 (LIPIETZ, 1991). Para fazer face a tal crise, emergem nas últimas três décadas um conjunto de abordagens que visam aplicar os princípios do mercado e a lógica empresarial na esfera da administração pública em vários países do mundo (DENHARDT, 2011). O Movimento da NAP caracteriza - se, por um lado, por ser um modelo normativo, formado por um conjunto de abordagens teóricas que se complementam, permitindo uma compreensão da esfera pública e seu funcionamento, a partir dos princípios mercadológicos. As mudanças de paradigmas na administração pública encontramos diferentes escolas de pensamento a saber: Corrente Pluralista: administração pública como campo político; Corrente Estadocêntrica: administração pública como ciência jurídica e ciência administrativa; Corrente do novo serviço público: administração pública como coprodução do bem público; Nova Administração Pública: administração pública como ciência do gerenciamento. Assim, cada corrente de pensamento possui suas características, objetivos e finalidades, pois foram desenvolvidas para suprir os anseios da população em um determinado período histórico.
Administração pública envolve uma série de perspectivas de análise que consideram desde os aspectos pragmáticos da gestão até os fins específicos da administração pública. Independente da concepção que se utilize para conceituá-la a gestão da administração pública precisa estar em sintonia com as necessidades atuais da sociedade, buscando propiciar eficiência, eficácia e efetividade na gestão do