Administração Pública - A nova estratégia das empreiteiras
EVERTON FERREIRA
FABIO VILELA
JONAS CONCEICAO
JULIENE OLIVEIRA
LORENA MOTA
MARCOS BRITO
TIAGO LEBRE
VANIA OLIVEIRA
Com início em um posto de gasolina, de onde surgiu seu nome, a operação investiga um grande esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobrás. Deflagrada em março pela Polícia Federal, a operação lava-jato investiga um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou mais de R$ 10 bilhões de reais ilegalmente. Muitos executivos, ex-executivos da Petrobrás e de várias empreiteiras estão sendo investigados por envolvimento no cartel. Grandes nomes da área de construções como OAS,
Camargo Corrêa, UTC, Mendes Junior, Engevix e Galvão
Engenharia, confessaram participação em um cartel de empreiteiras que atuava na Petrobrás.
Foram encontrados quatro formas para o pagamentos da propina para “maximizar lucros”, ou seja, quatro meios de a corrupção acontecer: por contratos diretamente negociados; por negociação de aditivos; por aceleração da licitação; e pela manutenção dos aditivos. Todos os envolvidos são acusados de alimentar um esquema ultra conhecido: os altos funcionários da Petrobrás recebiam subornos das empresas em troca da concessão de contratos.
Trata-se de um imenso esquema de corrupção no qual eram pagas propinas que variavam de 1 a 5% do valor de cada contrato bilionário com a Petrobrás, envolvendo empresas corruptoras e funcionários corruptos. A principal forma dessas empresas burlarem as Leis foram encontradas em diversas tabelas que mostram como eram a distribuição das obras.
As empresas simulavam operações, além de fraudar e decidir quem ganhava cada licitação, num jogo de cartas marcadas.
É preciso haver no mínimo três propostas para evitar o risco de cancelamento da licitação. Nas reuniões, se escolhiam as prioridades de cada empresa e quem venceria o