NOturno a janela do mundo
Silencioso cubo de treva: um salto, e seria a morte.
Mas é apenas, sob o vento, a integração da noite.
Nenhum pensamento de infância nem saudade nem vão propósito
Somente a contemplação de um mundo enorme e parado.
A soma da vida é nula
Mas a vida tem tal poder: na escuridão absoluta, como líquido, circula.
Suicídio, riqueza, ciência...
A alma severa se interroga e logo se cala. E não sabe se é noite, mar ou distância.
Triste farol da ilha Rasa.
Carlos Drummond de Andrade
Noturno à Janela do Apartamento
Silencioso cubo de treva: um salto, e seria a morte.
Mas é apenas, sob o vento, a integração da noite.
Nenhum pensamento de infância nem saudade nem vão propósito
Somente a contemplação de um mundo enorme e parado.
A soma da vida é nula
Mas a vida tem tal poder: na escuridão absoluta, como líquido, circula.
Suicídio, riqueza, ciência...
A alma severa se interroga e logo se cala. E não sabe se é noite, mar ou distância.
Triste farol da ilha Rasa.
Carlos Drummond de Andrade
Noturno à Janela do Apartamento
Silencioso cubo de treva: um salto, e seria a morte.
Mas é apenas, sob o vento, a integração da noite.
Nenhum pensamento de infância nem saudade nem vão propósito
Somente a contemplação de um mundo enorme e parado.
A soma da vida é nula
Mas a vida tem tal poder: na escuridão absoluta, como líquido, circula.
Suicídio, riqueza, ciência...
A alma severa se interroga e logo se cala. E não sabe se é noite, mar ou distância.
Triste farol da ilha Rasa.
Carlos Drummond de Andrade
Noturno à Janela do Apartamento
Silencioso cubo de treva: um salto, e seria a morte.
Mas é apenas, sob o vento, a integração da noite.
Nenhum pensamento de infância nem saudade nem vão propósito
Somente a contemplação de um mundo enorme e parado.
A soma da vida é nula
Mas a vida tem tal poder: na escuridão absoluta, como líquido, circula.
Suicídio, riqueza, ciência...
A alma severa se interroga
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