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Por John Chan
28 de junio de 2007
Este artigo foi publicado no WSWS, originalmente em inglês, no dia 22 de junho de 2007.
Um escândalo envolvendo a exploração brutal de trabalho escravo na indústria de tijolos da China confirmou mais uma vez o absurdo que é descrever o país como “socialista” ou “comunista”.
A mídia chinesa relatou no dia 27 de maio que a polícia havia resgatado 31 trabalhadores escravizados de uma olaria no condado de Hongdong na província de Shanxi. Antes de sua libertação, esses trabalhadores eram forçados a trabalhar 18 horas por dia sem qualquer pagamento sob a vigilância de guardas e cães. Para comer, só lhes davam pão e água. Todos sofriam queimaduras em seus corpos por carregarem tijolos quentes. Oito deles estavam tão perturbados que não conseguiam nem se lembrar de onde eram. Nenhum tinha acesso a banho. O Shanxi Evening News relatou que a sujeira em seus corpos “era tão grossa que poderia ser raspada com uma faca”.
Nessa reportagem temos o exemplo de uma situação de mais valia, em que nem se quer podemos comparar o pouco que o escravo ganhava com os lucros de seu “dono”, casos como esses em que aquele que realiza o trabalho braçal gera inúmeras vezes mais o que recebe a seu chefe em pouco tempo.
Domésticas só entram pelos fundos em condomínio de luxo da Praia do Canto e decisão gera polêmica
Empregadas domésticas de um dos edifícios do condomínio de luxo Chácara Von Schilgen, na Praia do Canto, Vitória, estão sendo obrigadas a entrar e sair do prédio pela garagem. A mudança foi decidida entre os moradores e a empresa que administra o condomínio, mas não está agradando as domésticas. O Ministério Público do Trabalho (MPT) pretende ouvir o síndico e a empresa responsável nos próximos dias.
A doméstica Sandra Rodrigues, de 32 anos, há 15 anos atuando na profissão, frisa que ficou sabendo da nova norma na última quinta-feira (20), depois da reunião entre a empresa que administra o