Notas sobre Padre Antônio Vieira
Através desse ensaio literário venho apresentar um pouco sobre o Padre Antônio Vieira e algumas análises observadas nos sermões: “da Sexagésima”, “da Primeira Dominga da Quaresma” e “do XX do Rosário”.
Como estudado e aprendido no decorrer do semestre, os jesuítas tiveram uma colaboração fundamental para o início da formação literária brasileira. Não só pela contribuição através do estudo, como a construção de escolas, mas, também pelas produções sacras que eram feitas, como por exemplo, os sermões.
O nome central da produção jesuítica brasileira é o de Padre Antônio Vieira. Vieira, português nascido em 1608, mudou-se juntamente com sua família para o Brasil aos seis anos de idade, mais especificamente, para a Bahia. Estudou no Colégio dos Jesuítas e, logo se destacou pela sua alta capacidade de produção escrita e domínio do latim. O seu destaque era tão grande que, aos dezessete anos foi incumbido de redigir o relatório oficial da Companhia de Jesus, que era o documento mais importante produzido pelos Jesuítas anualmente.
Padre Antônio Vieira esteve imerso em praticamente toda história portuguesa ocorrida no século XXVII, dada sua ativa participação política. Pelo destaque, também na oratória, possuiu grande prestígio diante à corte. O que resultou o seu envio a importantes missões diplomáticas. Paris e Roma são alguns dos lugares a que foi designado a ir. Tornou-se também conselheiro de Dom João IV (o que futuramente, trouxe uma série de questionamentos sobre suas crenças, por ter se demonstrado sebastianista, isto é, acreditava que um dia Dom João IV iria voltar e assumir o governo de Portugal, que estava sob o domínio Espanhol, quando o mesmo havia desaparecido em uma guerra. Não se sabe se era verdadeiramente uma crença de Vieira, ou, alguma estratégia discursiva). Entretanto, vale ressaltar que, ele não obteve muito sucesso em suas jornadas diplomáticas. Em uma delas, quase levou Portugal a perder suas colônias