Nossa Revolução
Autor: Sérgio Buarque de Holanda
Capítulo 07: Nossa Revolução
Aluno: Lucas da Silva Antunes Síntese: Frente a um capítulo empolgante que nos trás um leque de interrogações e sábias interpretações, o escritor Sergio Buarque de Holanda remete em seu ultimo capítulo de Raízes do Brasil uma explanação clara e precisa , porém bastante compacta sobre a dissolução da ordem tradicional no que tange a estrutura social, dissertando assim a passagem do rural para o urbano, representando assim a transição da tradição ibérica, baseada em instituições agrárias para um modo de vida próprio. Fica claro e bem notória a colocação do autor marcando a data da abolição como o fim do predomínio agrário , o que naturalmente resultou no inicio de uma lenta revolução que consequentemente estava ligada ao afastamento do que em seu livro nomeia de iberismo que também estaria ligado ao agrarismo. Fica evidente nas palavras do autor que a revolução brasileira é um processo gradativamente demorado que vem durante três séculos. A abolição foi um importante marco pois a partir de então as cidades ganharam autonomia em relação ao mundo rural. O café vem trazendo mudanças na tradição como a legitimação da cidade. De acordo com a colocação do autor, a terra de lavoura deixa então de ser seu próprio mundo para tornar unicamente seu meio de vida, sua fonte de riqueza. Com isso o café substituiu a cana de açúcar porem não deixou espaço para a economia de subsistência.
As cidades ganhou novo sentido com o café, que notoriamente veio desestruturar as bases da zona rural. Conclusivamente pode se entender que a revolução tem ligação a um passado arcaico e dominador representado pela colonização e o conseqüente desaparecimento das oligarquias onde se concentrava toda a renda.
As evoluções da idéias políticas segundo