Nordeste

No texto do ano 1997, reforça-se o Nordeste como região das perdas, a iniciar pelo declínio da agropecuária do cacau, cana de açúcar e algodão, em contrapartida com a produção especializada e sob moderna tecnologia de produtos como mamona e frutas de pequena expressão nacional. O Nordeste nesta visão é uma área de expulsão demográfica que tem no centro sul do país o foco da atração dos nordestinos. Essa dependência ao Centro Sul impede seu crescimento. Mas dentro da região Nordeste ocorre também os fluxos de migração interna, que são para as capitais, especialmente as metrópoles Salvador, Fortaleza e Recife. A maior parte da população é de baixa renda em oposição a um pequeno grupo de elevada renda que residem nas orlas litorâneas. Há também uma menor quantidade de obras nessa região, dessa maneira sendo menos valorizado. Os grupos políticos dominantes aproveitam a imagem de região subdesenvolvida para arrecadar recursos para resolver problemas que não são resolvidos, mas que ajudam a mantê-los no poder. Já na visão de 2005, alguns anos depois, alguns aspectos mudam, outros permanecem absolutamente iguais e parecem que nunca irão mudar. Algumas velhas condições se mantêm, especialmente a exploração e dominação dos ricos sobre os pobres. Poucos com muito e muitos com pouco. As três principais cidades cresceram o suficiente para ultrapassarem os 3 milhões de habitantes, porém as atividades secundárias e terciárias como não estavam preparadas para receberem esse aumento populacional, acarretou no aumento do número de favelas, queda do nível de vida, prostituição, drogas e insegurança nas ruas. Fazendo um paralelo, esse crescimento não trouxe desenvolvimento e sim, queda do padrão de vida da população. Porém para a classe média alta, as oportunidades de estudo se multiplicaram com a criação de diversas universidades nas capitais e interiores, mesmo na grande maioria privadas. O desmatamento continua e por sinal, acentuou-se ainda mais com o avanço