Nordente
A principal expressão do romantismo de 30 encontra-se no regionalismo nordestino, representado por escritores como: Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Jorge Amado e Rachel de Queiroz.
Abordando temas como a seca, o coronelismo, o cangaço, a disputa por terras e o fanatismo religioso, entre outros, essa produção representa um momento de maturidade de nossa ficção.
Graciliano Ramos de Oliveira - A prosa nua (1892-1953)
Principal romancista da geração de 30, nasceu em Quebrângulo, Alagoas. Viveu em varias cidades nordestinas, Buíque, Viçosa, Maceió e Palmeira dos Índios, da qual seria prefeito em 1927. Exerceu atividades ligadas ao jornalismo, a vida publica e a política. Em 1936, durante o governo de Vargas foi preso por subversão, sendo levado a Ilha Grande, no Rio de Janeiro onde permaneceu por dez meses encarcerado, dessa experiência nasceria “Memórias do Cárcere”. Liberto, muda-se para o Rio de Janeiro e em 1945 ingressa no Partido Comunista Brasileiro. Em 1951, é eleito presidente de Associação Brasileira dos Escritores, considerado como o sucessor de Machado de Assis. Com câncer, faleceu em 1953, cercado por amigos e de muitas homenagens. Principais Obras:
•Caetés •Vidas Secas •Infância •São Bernardo • Memórias de um Cárcere
•Angústia • Viagem
José Lins do Rego – Memória e ficção no Engenho (1901-1957)
Nascido em Pilar na Paraíba, concentra a maior expressão de sua prosa na decadência da estrutura social e econômica dos latifundios e engenhos de açucar, influência de sua infância e adolescência. Cursou direito em Recife, atuou como promotor em Maceió, onde escreve seus primeiros romances. Tornou-se amigo de Graciliano Ramos, Jorge de Lima e Rachel de Queiroz. Atuou tambem na imprensa, na vida diplomatica e pouco antes de morrer foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.
José Lins pode não apresentar uma analise critica e social em suas obras como a de