Nomenclatura brasileira de laudos citopatologicos
Norma Imperio DIPAT
“O momento mais eletrizante de minha carreira foi quando descobri que era capaz de observar células cancerosas num colo do útero através do esfregaço”
George Nicholas Papanicolaou – 1883-1962
Classificação de Papanicolaou (1943)
Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V Ausência de células atípicas ou anormais Citologia atípica sem evidência de malignidade Citologia sugestiva de malignidade Citologia muito suspeita de malignidade Citologia conclusiva de malignidade
Classificação Citológica
Ruth Graham
• • • •
Positivo Suspeito / duvidoso Negativo Insatisfatório
Classificação Citológica
Dib Gebara - 1950 1 – Esfregaços negativos 2 – Esfregaços pouco suspeitos 3 – Esfregaços muito suspeitos 4 – Esfregaços positivos
Nomenclatura
1949 G. Papanicolaou Displasia
1953Reagan e cols. Carcinoma “in situ ”: lesão precursora de câncer invasivo do colo Displasia: lesão mal definida, essencialmente benigna ou pelo menos com anormalidade “não maligna” 1961 Acordo Internacional de Terminologia Histológica para Lesões do Colo Uterino
(ACTA Cytologica. Vol 06 p.235-236, 1962)
Classificação de Acordo com O.P.A.S. - 1972
Não diagnosticado Negativo para as células neoplásicas Necessário repetir o exame Diagnóstico compatível com:
– – – – – Displasia leve Adenocarcinoma Presença de células Displasia moderada neoplásicas de outra origem Displasia intensa Carcinoma “in situ” Carcinoma escamoso invasivo
José Maria Barcellos
Evolução da Nomenclatura
• Richart e Barron: Neoplasia Intraepitelial Cervical
– Grau I – Grau II Displasia leve Displasia moderada
– Grau III Displasia Acentuada – Grau IV Carcinoma “in situ”
• Richart: Neoplasia Intraepitelial Cervical
– Grau I – Grau II Displasia leve Displasia moderada
– Grau III Displasia Acentuada e Carcinoma “in situ”
Sistema Bethesda – EUA 1988
Em dezembro de 1988, uma oficina de trabalho promovida pelo Instituto