nome historico
Seu primeiro trabalho foi na revista Domingo Ilustrada, quando começou a fazer reportagens na rua, passou a ser chamado de Tim Lopes, segundo amigos o "nome artístico" devido à semelhança do jornalista com o cantor Tim Maia. Uma de suas primeiras reportagens foi publicada na década de 70, no jornal alternativo "O Repórter", a matéria relatava as precárias condições de trabalho dos operários na construção do metrô do Rio, para produzi-la Tim Lopes trabalhou como peão na própria obra. Trabalhou também na sucursal do Rio de Janeiro da Folha de São Paulo, nos jornais "O Dia", "Jornal do Brasil", "O Globo" e na revista "Placar". Na TV Globo, participou de uma série de reportagens do programa "Fantástico", que promoviam o encontro de familiares de vítimas com assassinos presos, internou-se por dois meses em uma clínica para dependentes químicos para uma reportagem sobre o assunto em 2001.
Tim Lopes era considerado pelos colegas de profissão como um dos mais corajosos e audaciosos repórteres investigativos em atividade, recebeu o Prêmio Esso em 2001 com a equipe da Rede Globo pela reportagem “A Feira das Drogas”, em que denunciava, por meio de uma câmera escondida, a venda livre de drogas no complexo do Morro do Alemão, recebeu ainda o Prêmio Abril de Jornalismo, na categoria Atualidades, pelas matérias “Tricolor de Coração” publicada na revista Placar de dezembro de 1985, e “Amizade sem Limite”, de maio de 1986, em fevereiro de 1994, recebeu um prêmio de melhor reportagem feita no jornal O Dia pela série “Funk: som, alegria e terror” ironicamente, o mesmo tema de sua última grande reportagem na TV Globo.
Tim Lopes morreu no Rio de Janeiro em 02 de Junho