No silver bullet

Brooks utiliza uma comparação entre a lenda do lobisomem e da única forma de acabar com ele utilizando uma bala de prata com o software que pode se transformar em um produto com problemas e imperfeições, orçamentos estourados e quando isso acontece é comum procurar uma bala de prata para acabar com esses problemas. Porém Brooks afirma que não há nenhuma bala de prata em vista e isto vem da própria natureza do software, pois é improvável que haja qualquer invenção que faça a produtividade, confiabilidade e simplicidade do software o mesmo que os eletrônicos, transistores e a larga escala de integração fizeram com o hardware.
No desenvolvimento de software temos os problemas acidentais que decorrem da produção do software e os essenciais que estão relacionados com o software. Inerentes a essência, temos alguns pontos particulares: a complexidade exigida para a produção de um software é muito maior que a de um hardware, pois um software não é apenas uma repetição de elementos e sim uma integração de vários elementos uns com os outros de forma não linear. A complexidade aumenta com a dificuldade de comunicação entre os membros da equipe, os custos excedentes e atrasos no cronograma; a conformidade que pode não ser bem vista quando pensamos num software em constantes mudanças, pois a conformidade pode deixar o sistema obsoleto, logo não há conforto em um princípio unificado; a adaptabilidade existe por não poder haver conformidade, pois os sistemas avançam rapidamente e com isso é necessário haver adaptações e mudanças constantemente; a invisibilidade que diz que o software não é espacialmente representável, não existe um diagrama ou um esquema lógico que o represente. São necessárias muitas representações para conseguir um entendimento visual do sistema.
Em seguida Brooks apresenta as três etapas que promoveram melhoras de produtividade na criação de software: Linguagem de alto nível (que só tem impacto sobre a complexidade acidental e não no problema em si, mas