No interior da crise financeira

No interior da crise financeira

Diariamente, chegam a Wall Street milhares de trabalhadores, que trabalham em bancos, corretoras, seguradoras, credores hipotecários e fundos de cobertura. É o maior setor da economia americana, uma indústria que representa quase o dobro do setor industrial da América, um negócio com um poder fortíssimo de um alcance global, foi esta indústria que levou a América e o mundo a caírem na maior crise económica desde a grande depressão.
Os bancos dizem que existem para criar riqueza tendo à sua guarda os nossos bens coletivos e prometem investir elevados montantes que pertencem aos contribuintes que os irão comprometer em negócios, fundos de pensões e contas de poupança.
Num momento em 2011, os banqueiros que chegaram à baixa de Manhattan foram surpreendidos por um grupo de ativistas que visam uma manifestação sobre a recessão que tinha destruído elevados montantes de património líquido dos americanos, a recuperação parecia distante. Sendo que este grupo ativista queria responsabilizar os banqueiros pelo sucedido. E as manifestações elaboradas por este grupo espalharam-se por várias cidades da América e pelo mundo exigindo mudanças radicais no sistema bancário.
O grupo ativista indigna-se devido a que a economia não recuperou mas os bancos sim, muito simples, se as pessoas querem uma economia mais forte precisam de empresas de serviços financeiros seguros, capazes de emprestar e de financiar os seus clientes, mas se quiserem uma recessão, sigam em frente e destruam os bancos mas certifiquem-se que eles falham porque, então terão outra recessão.
Algumas das empresas cometeram erros graves e pagamos todos por eles e isso levou à crise económica.
O que se passa em Wall Street, o que causou, exatamente, a crise e como chegamos, onde estamos é muito difícil de entender mesmo para profissionais, sendo que as finanças se tornaram muito complicadas para qualquer um.
É muito difícil identificar as causas da crise financeira da