No Final Todos Morrem... O Super-homem sente-se vulnerável e totalmente fragilizado ao manter contato com a criptonita, mas sempre ocorre algo inesperado que o tira daquela situação desesperadora. O Batman por sua vez destaca-se em sua sociedade, apesar de não possuir superpoderes. Suas habilidades físicas e mentais o tornam praticamente invencível, mesmo tendo que encarar vilões assustadores e momentos tão angustiantes que nenhum ser-humano comum suportaria. De tal modo, ele sempre surge em meio à decadência e no ápice do seu sofrimento se reestabelece e vence seus oponentes. A falta de popularidade contribui para que sua identidade de super-herói esteja sempre implícita na imagem de um adolescente franzino, anônimo e que mal consegue chamar atenção da garota que ama, mas, seus poderes herdados de um inseto aracnídeo geneticamente modificado, para ser mais preciso, de uma “aranha mutante”, faz com que Peter Parker se torne um admirado e simultaneamente, odiado herói, estou falando do Homem-Aranha. Enquanto ele se esconde atrás da sua fantasia pra lá de hilária, a sua sociedade é corrompida por sarcásticos vilões que espalham terror pela cidade, que, agora por sua vez, serve de pano de fundo para esse “ícone vermelho” que em alguns momentos é vilipendiado e em outros considerado um verdadeiro “salvador”. A vida seria simplesmente perfeita se ocorresse como num roteiro fictício de filme, como nas histórias extraídas dos quadrinhos. Seria ótimo se nos momentos de desespero um super-herói surgisse e nos resgatasse, mas não, a vida não é assim. Nunca seremos como o Batman que ao estar esquecido, isolado e deixado num calabouço para morrer, é tomado por uma motivação surpreendente que logo faz ressurgir muito mais forte, não é assim que funciona. Impossível ser igual ao poderoso Super-Homem que ao esbarrar-se pelas criptonitas da vida, haverá sempre uma ação miraculosa para resgatá-lo. Também jamais seremos como o jovem Peter Parker que vê