Nivel de vida e justiça social
O mundo capitalista aproveitou assim a fragilidade vivida no pós-guerra para estender os seus tentáculos sobre o mundo.
Desde a Europa, da qual eram “benfeitores”, até à Oceânia, os EUA firmaram uma enorme teia de pactos que acabou por cercar o mundo comunista.
Podemos retirar a conclusão de que esta rede de tratados não servia apenas para os Estados Unidos da América se protegerem de possíveis ataques armados pela parte da URSS mas também para garantirem a sua supremacia a nível mundial, mantendo debaixo da sua “asa” ¾ do mundo que aos EUA estavam ligados através de pactos.
O pós-guerra da Segunda Guerra mundial viu ainda nascer duas novas correntes políticas cujo objectivo comum era o bem-estar da população e a regulação da economia através do intervencionismo do Estado, o que se liga ao surgimento do Estado-Providência. Foi neste contexto de alterações na vida democrática ocidental que a Europa se voltou a erguer sob o signo do mundo capitalista, vivendo um clima de prosperidade económica graças às ajudas americanas - Plano Marshall - e ao G.A.T.T. (Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comércio).
Por fim, as inovações na Ciência e na Técnica foram indispensáveis para a melhoria da vida ocidental, como a modernização das empresas e da agricultura. Assim, o facto de as populações terem um nível de vida bom, fez com que houvesse uma “explosão de nascimentos” - baby-boom. Além disto, visto que este desenvolvimento partiu do modelo de vida americano, as sociedades europeias começaram também a adoptar o mesmo estilo de vida.
Contudo, este rápido crescimento teve as suas consequências mais tarde, com o surgimento de problemas como a poluição, esgotamento de recursos naturais, questionamento de valores, etc.
No entanto, é certo que todas estas mudanças vividas neste período se reflectem ainda nos nossos dias, como uma herança do