Ninguem ensina o que não sabe
Devida a necessidade de ensinar nossos alunos criou-se o Projeto Aripuanã onde buscava a implantação de uma cidade denominada científica de Humboldt, em uma área de floresta amazônica, localizada no território mato-grossense, com a finalidade maior de criação da tecnologia nacional que viesse ao encontro das reais necessidades do Brasil respeitando-se porém o meio ambiente, deixando uma lição que sempre vale a pena tentar caminhos diferentes de acordo com sua culturas individuais desfrutando de uma vida multicultural, alicerçando conhecimento e propiciando novas criações.
A Uniselva integrou o projeto de uma cidade científica de Humboldt através do Ministério da Educação com a incumbência de fornecimento de recursos materiais e humanos tende em mente a construção de um desenvolvimento econômico nacional. Vindo na contra mão desse acontecimento, um outro projeto de internacionalização da economia, apoiada nas alças do baú do autoritarismo vigente neste mesmo período.
O economista Pedro Paulo Lomba observou que, Humboldt foi uma reação do Brasil ao encontro de Paris nos anos de 70 que teve como tema o Homem e a Biosfera, e a Conferência das Nações Unidas, onde se discutia o meio ambiente dando já uma impressão que em Mato Grosso já se pensava no desenvolvimento sustentável, hoje tão propalado e procurado.
Vivíamos o famoso milagre econômico brasileiro, que logo recrudesceu, deixando, após sua breve passagem, novos problemas a serem enfrentados. Com o processo de globalização em franco desenvolvimento, parecia ter na mira a desestabilização de projetos com viés de cunho puramente nacionalista. A integração entre o capital estatal com o capital internacional e o capital privado fortaleceu a passos rápidos.
Este projeto foi dividido em três faixas, porém todas essas faixas buscavam um só ideal que era a preparação de novos profissionais integrados com a floresta, e conscientes da plenitude da vida amazônica.
Básica a estrutura