Nietzsche versus Cristianismo

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NIETZSCHE VERSUS CRISTIANISMO

O Cristianismo, fundamentalmente originado pelo nascimento de Jesus Cristo, foi introduzido ao Brasil em 1549 pelos padres jesuítas, que viam como sua missão extraordinária catequizar – levar os ensinamentos cristãos – para os índios, que segundo os nossos colonizadores, por não terem conhecimento de Deus, não possuíam alma.
Ao longo da História, diversos eventos marcaram uma tentativa de ruptura do Cristianismo como um instrumento de controle, já que era isso que ele representava desde os primórdios, seja apenas a dominação pela fé ou pelo medo de ser o que chamavam herege, e portanto, não merecedor do céu. Um fato surpreendente é que justamente na Europa, onde estudamos que sempre foi uma espécie de centro cristão e de revoltas religiosas, se encontram os países com maior número de ateus, a exemplo, Suécia, Dinamarca, Noruega, França e etc. Não é portanto, irônico? Ou talvez, exatamente por causa da constante dominação da Igreja e dos movimentos contra esta os europeus tenham buscado um maior esclarecimento e estudo profundo religioso, o que parece ser o que leva muitos a desistirem desta fé, provavelmente pelo encontro com falhas da doutrina e questionamentos que a Igreja não permite.
É provável, que um dos maiores críticos dessa religião tenha sido o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, ácido e crítico para com vários assuntos, mas principalmente com essa religião que segundo ele, provoca a criação na mente do homem de um ser que é tudo aquilo que nós gostaríamos de ser: imortal, superior, onipresente, onisciente, onipotente e perfeito. Nietzsche não foi o primeiro nessas críticas; precedido por outros como Marx, Engels e Feuerbach, ele julgava que Deus seria, como criação dos homens, a válvula de escape perfeita para o sofrimento, a explicação ideal para tudo aquilo que não houvesse resposta lógica. Segundo Gerson Nei Lemos Schulz:
“Para Nietzsche, o Ocidente, adotando a ética cristã, negou a vida real (material). Então,

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