Nietzsche Contra A Mediocridade Do Cristianismo E Seu Deus Fraco
O autor faz críticas ferrenhas a Kant, diz que a filosofia alemã é apenas uma teologia fraudulenta e que o êxito kantiano foi meramente teológico, assim como Lutero.
Nietzsche crítica e combate a ideia de virtude como criação, defesa e para necessidade humana, no caso do cristianismo, uma virtude proveniente de um espirito, a própria virtude, que leva o homem as noções de dever, do bem e etc.; vistas por Nietzsche como decadentes e avessas a conservação e crescimento.
Kant pregava o dever impessoal, porém, Nietzsche diz: “haverá por acaso algo que destrua alguém mais rapidamente do que trabalhar, pensar, sentir, sem uma necessidade interior, sem uma escolha pessoal, sem prazer?” (Pág. 45), sendo assim, a teoria kantiana é nada mais que a “receita da decadence” e Kant aos olhos de Nietzsche é um inbecil. Em um último ato antes de sua morte, Kant tenta transformar “sua corrupção” em ciência, dando-lhe o nome de “razão prática”, nesta ele tenta justificar que em certos casos, a razão deve ser dispensada, sob esse aspecto observamos a figura de um filósofo com caracteres de sacerdote, tomemos por exemplo o padre, analisado como alguém com deveres sagrados, que eleva acima de qualquer coisa a divindade, sendo assim, elevado ao sagrado pela tarefa que recebe, por esse motivo, de que vale a ciência a um padre, visto que o mesmo encontra-se, em tese, acima dela? São nessas bases que mantem-se o cristianismo e sendo assim a figura do padre ainda é plena.
Precisa-se ressaltar segundo o autor, que não devemos nos subestimar, pois somos “aqui e agora” espíritos livres de acordo com nossa vontade, uma transmutação de valores, somos uma declaração de guerra a todos os valores deturpados de verdadeiro e falso, Nietzsche vai além, ele não contenta-se apenas com a derrubada dos valores, ele parte para a criação de novos.
Para Nietzsche, os métodos são extremamente valiosos, mais por muito tempo foram demonizados e