nicotina
Quando se aspira a fumaça do cigarro, ela viaja através da corrente ar até os pulmões
Aqui a nicotina atravessa diretamente o epitélio aulelar, penetrando a corrente sanguínea. Embora, a nicotina possa interagir com uma gama de receptores de tecidos neurais é a sua interação com receptores específicos do cérebro que cria a dependência associada ao fumo. Em segundos a nicotina é distribuída a milhões de neurônios do sistema nervoso central. Aqui junto do mesencéfalo a nicotina interage com os receptores nicotínicos Acetilcolina alfa4 betta2. A acetilcolina liga-se naturalmente a esses receptores. Se bem que a nicotina chamada agonista dos receptores nicotínicos tem grande afinidades com ambos, localizados em neurônios pós-sinápticos, esses receptores compreendem duas sublimidades alfa4 e três sublimidades beta2, que formam um canal para transporte de íons através da membrana. Quando duas moléculas de nicotina ou outro agonizante inicial o canal iônico é ativado. Olhando o receptor, notamos que está fechado, mas a ativação pelo agonista dispara estímulos internos para abrir passagem a íons de cálcio, sódio e potássio. Isso dá início a impulsos elétricos gerando um potencial de ação, este sinal é rapidamente transmitido do axônio para a área de recompensa do celebro. Aqui o impulso estimula a emissão de neurotransmissores, como a dopamina. A dopamina dispara sinais suplementares que estimulam o circuito de recompensa, gerando breve sensação de bem-estar; humor restabelecido e elevada atenção. Toda vez que o tabaco é usado aumentam os viveis de dopamina. Entretanto, a nicotina é eliminada, rapidamente, causando o declínio dos níveis de dopamina. O resultado: desejo intenso por mais nicotina. Com o uso contínuo do tabaco, os receptores nicotínicos alfa4 e Beta2 passam por alterações complexas de adaptação representada por uma regulação positiva e de sensibilização. Com um tempo essas pequenas e outras alterações vão contribuir para uma forte