nicotina

Universidade Estadual de Goiás
Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas – UnUCET

NICOTINA

Acadêmicas: Priscylla Lucas
Raquel Oliveira

Anápolis, abril de 2013.
1. Nicotina

Um dos princípios ativos do cigarro é a nicotina, que pode atingir o organismo por diversas formas: inalado (cigarro, charuto, cigarro de palha); aspirado (rapé); mascado (fumo-de-rolo). A dependência da nicotina é uma das doenças decorrentes do hábito de fumar. Apresenta-se como um líquido oleaginoso de cor pardo escura, em presença do ar, devido à oxidação. Tem odor característico, é solúvel em água e muito solúvel em solventes orgânicos, sobretudo no álcool e no éter. [1]
A nicotina pode ser encontrada nas folhas de várias espécies de plantas, nomeadamente nas folhas do tabaco. E deve o seu nome à planta do tabaco Nicotiana tabacum. A nicotina é uma substância que pertence a uma classe de compostos orgânicos denominados alcalóides. Os alcalóides são compostos de origem vegetal que contêm, normalmente, anéis com átomos de azoto (N) e que possuem propriedades farmacológicas diversas. [2]
Embora, inicialmente, introduzida na Europa como tabaco, na forma de plantas para fins medicinais, a nicotina tornou-se prejudicial à sociedade moderna. Estudada como agente farmacológico primário, possui um grande espectro de influências comportamentais. Os efeitos fisiológicos da nicotina são variados, afetando o sistema nervoso periférico (SNP) – cardiovascular e neurovascular – e sistema nervoso central (SNC). [3]
É uma amina terciária composta de anéis de piridina e pirolidina. Existem formas racêmicas estereoisomeras de estrutura tridimensional. No tabaco, duas estão permanentemente presentes: l-nicotina e d-nicotina. A primeira é 100 vezes mais ativa farmacologicamente, constituindo 90% do total. No ato de fumar, atingindo a brasa do cigarro em torno de 800°C, surgem formas racêmicas. Estereoisômeros da nicotina variam com