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Estas transformações tecnológicas, segundo PEIXOTO (1994), assumiram fundamental importância na sociedade contemporânea, não só frente às repercussões junto ao processo produtivo como também, por gerar algumas tendências que deram origem a novos formatos organizacionais, novas relações de trabalho, influenciando as qualificações profissionais e as relações sociais. Com significado de eficiência e qualidade, a tecnologia assume o papel de legitimadora, tanto em nível individual no desempenho de funções com também em nível institucional.
As instituições de saúde, bem como os profissionais que atuam nesse setor, não ficaram alheias a esse processo. Assim como nas organizações produtivas, onde a utilização da tecnologia permite a manutenção de uma posição de igualdade ou mesmo superioridade em relação a concorrentes, as organizações de prestações de serviços têm o mesmo comportamento, visto que, em sociedades capitalistas, os serviços passam, também, a ser considerados bens vendáveis, reproduzindo, assim, a lógica das leis de mercado competitivo (PEIXOTO, 1994).
A tecnologia em saúde, material ou não, compreende os saberes específicos, procedimentos técnicos, instrumentos e equipamentos utilizados nas práticas de saúde. Estes, ao mesmo tempo em que constituem meios de trabalho dos diferentes profissionais de saúde, representam um dos itens para a manutenção e ampliação da escala de produção capitalista (DIAS et al, 1996).
A crescente tecnificação dos procedimentos para atenção à saúde,