Segundo a revista Newslab o toxoplasmose godi foi descoberto pela primeira vez no Brasil mais especificamente em São Paulo, por Afonso Splendere em julho de 1908 , o pesquisador de origem italiana e se erradicou no Brasil, trabalhando com coelhos em seu laboratório observou uma doença cuja o quadro era semelhante a Leshmaniose visceral humana. O pesquisador Afonso Splendore, apresentou um relatório completo das lesões patológicas nos corpúsculos parasitário presentes na forma livre e também intracelular isolado e aglutinados, tecidos de animais infectados. Em 26 de Outubro de 1908, a pesquisadora Nicolle e o pesquisador Manceauxr do instituto Pasteur descreveram um microrganismo semelhante ao encontrado por Afonso Splendore em células do baço de um roedor norte americano, o Ctenodactylus godii. Nos Eua, Wolf e Cowen foram os primeiros pesquisadores a descreverem a infecção congênita do homem relatando a ocorrência da toxoplasmose fetal em recém nascidos com encefalite, meningite e mielite, embora alguns erros de classicação que foram corrigidas. Em lesão no sistema nervoso central de uma criança falecida com apenas um mês de vida. Também realizaram a primeira transmissão de toxoplasmose em animais. O Toxoplasma gondi, agente etiológico da toxoplasmose, é um protozoário intracelular obrigatório, de distribuição mundial. O parasito tem ampla distribuição geográfica e comporta-se como agente de alta infecciosidade e baixa patogenicidade, visto que 50% ou mais da população estão contaminados pelo T.gondii e apenas uma proporção reduzida apresenta a doença (Holland, 1999). A toxoplasmose é, do ponto de vista epidemiológico, uma infecção de ampla distribuição geográfica, sendo relatada em todo planeta, com índices de soropositividade variando entre 23 a 83%, dependendo de fatores como: clima, socioeconômico e cultural (ARAUJO; 2008) Os felídeos são os únicos animais em que o protozoário pode completar o seu ciclo, ou seja, eles constituem os hospedeiros definitivos do