neurose
Neurose de Ansiedade
Introdução
A ansiedade é vista como um sentimento útil para a preservação da vida. Ela é tida como um sinal de alerta, que possibilita ao indivíduo uma maior atenção sobre um perigo iminente, para assim poder traçar estratégias adequadas para a sua defesa. Sendo assim, a ansiedade é um sentimento associado ao desenvolvimento normal, estando sempre presente nos processos de mudanças e nas novas experiências de vida.
Para definir se o estado ansioso é normal ou patológico, deve-se avaliar a intensidade e frequência com que ocorre, duração, e a interferência com o desempenho social e profissional do indivíduo. Dessa forma, a ansiedade patológica diferencia-se da ansiedade normal, pois paralisa o indivíduo, trazendo-lhe prejuízos e não permitindo uma preparação para lidar com situações ameaçadoras.
Assim, observa-se que a ansiedade sempre esteve presente em toda a existência humana, porém somente nos últimos anos vem tomando maior significância para os pesquisadores, que visam a investigação dos efeitos desse estado sobre o organismo e o psiquismo humanos.
"Todos nós temos momentos de nervosismo ou preocupação, o que é normal. Mas quando esses sentimentos se tornam muito freqüentes pode haver algo errado. Há vários tipos de distúrbios de ansiedade, e usualmente incluem medo excessivo, pânico e temor que atrapalham na realização das tarefas do dia a dia".
I
Fundamentação Teórica
Em 1926, Freud publicou uma monografia com conceitos sobre a teoria da ansiedade, na qual ele afirmava que a ansiedade era o problema central das neuroses. Desta forma abordava uma nova teoria sobre a ansiedade com bases na hipótese estrutural.
Com esta nova teoria, Freud descartou totalmente a sua primeira versão de que a libido não descarregada transformava-se em ansiedade. Freud acreditava que a ansiedade tinha uma base biológica herdada, tanto os homens como os animais; pois, se nenhum ser humano, sem a