Neuromarketing: o cérebro do consumidor O Marketing se transforma em ciência e procura descobrir os segredos da intrigante relação entre o consumidor, empresa, produto e marca. Um indicativo de sucesso que analisa as emoções vividas durante a utilizaçao de um produto e alinha ações de Marketing às suas necessidades dos consumidores. A finalidade primordial de um Plano de Marketing é entender o comportamento do consumidor. Um complexo e amplo estudo, pois tem como meta fundamental decifrar a imprevisível troca que ocorre quando um indivíduo compra um produto. A grande novidade dos últimos anos é que de tanta dedicação, o contexto passou a ser um alvo de interesse até mesmo para a ciência, surgindo o que podemos chamar de "Neuromarketing". Neuromarketing, portanto é uma junção da neurociência e o marketing, que é definido por Alex Born como “o estudo da atividade mental e das reações cognitivas e emocionais do consumidor quando exposto voluntariamente a mensagens e estímulos de marketing ou outros quaisquer”. Surgiu através de estudos acadêmicos no final da década de 1990 nos Estados Unidos. Um deles, Gerald Zaltman, médico e pesquisador da universidade norte-americana de Harvard, apresentou a idéia de usar aparelhos de ressonância magnética para fins de Marketing, e não estudos médicos. O conceito ganhou força na divulgação no estudo analisava a experimentação dos refrigerantes Pepsi e Coca-Cola. Em um dos casos, os experimentadores não sabiam qual era a marca a bebida que tomaram. Quando indagados qual dos dois refrigerantes era melhor, metade respondeu Pepsi. Nesse caso, a ressonância detectou um estímulo na área do cérebro relacionada a recompensas. Já quando elas tinham conhecimento sobre a marca, esse número caiu para 25%, e áreas relativas ao poder cognitivo e à memória agora estavam sendo usadas. Isso indica que os consumidores estavam pensando na marca, em suas lembranças e impressões sobre ela. Assim, sabendo como ocorrem esses processos