neurogênese
Altam e Kaplan mudaram esses conceitos quando relataram neurogênese em algumas estruturais cerebrais (com características de neurônios) em ratos jovens e adultos (na região do giro dentado, néocortex e bulbo olfatório). Foi descoberto também que no Sistema Nervoso Central (SNC) de um adulto a neurogênese sofre influência de alguns estímulos, dentre eles: a ativação dos receptores N-metil e D-aspartato (NMDA) diminui a neurogênese e o bloqueio desses receptores provoca o contrário, a desnutrição pré-natal altera a neurogênese pós-natal e exercícios físicos aumentam a proliferação celular, ou seja, a formação de novos neurônios em um adulto varia de pessoa para pessoa e depende do estímulo que essa recebe. Jacob et al relacionaram a neurogênese com a depressão, afirmando que a diminuição da mesma causada pelo estresse pode ser uma causa da depressão -estudando os efeitos dos níveis de glicocorticoides sobre a neurogênese em animais adultos e descobrindo assim que a adrenalectomia provocava um aumento da neurogênese na região do giro dentado, processo que era suprimido pela reposição de esteroides adrenais - chegaram a essa conclusão também ao verem que os antidepressivos aumentam a formação de novos neurônios (de acordo com as pesquisas feitas pela Elizabeth Gould), portanto existe sim uma relação entre depressão e neurogênese, e que enquanto uma pessoa está com depressão a sua quantidade de célula da glia diminui, junto com a