Neurogeneses
Aciência sabe há tempos que células da pele, do fígado, coração, rins e do sangue podem ser substituídas. Podem se regenerar. Não se acreditava que as células nervosas se regenerassem. O que estava comelas, com elas se perdia, à medida que as células morressem.
Fred H.Gage é do laboratório de Genética que pesquisa doenças neurodegenerativas relacionadas à idade, no Salk Institute. Gage concentraseus esforços no sistema nervoso central e sua inesperada plasticidade e adaptabilidade a estímulos ambientais que se mantém por toda uma vida adulta em mamíferos.
A história da neurogênese emadultos é uma teoria científica que está se modificando. Neuroanatomistas como Ramón e Cajal acreditavam que o sistema nervoso era imutável e incapaz de regeneração. Em 1962 Joseph Altman apresentou aprimeira evidência de neurogênese em mamíferos adultos no córtex cerebral. Não lhe deram crédito. Nos anos 80 novas evidências sólidas surgiram, mas ainda existia certo ceticismo. Foi somente na décadade 90 que esta área de pesquisa ganhou a devida prioridade. Nesta mesma década foi demonstrado neurogênese em primatas não humanos. Aves, coelhos, ratos, camundongos têm sido empregados pela ciênciapara provar a existência da regeneração nervosa.
Atualmente com muitos avanços, a ciência aceita que novos neurônios são continuamente sintetizados durante toda a vida adulta, principalmente em 2regiões do cérebro, uma delas o bulbo olfativo e outra no hipocampo. Células que nascem podem morrer logo, mas parte delas torna-se funcionalmente integrada a um tecido cerebral circundante. Novos...