Neoplasias
Para começar, a gente vai novamente falar sobre aquele trabalho que avaliou 600 casos de neoplasias em glândula parótida. Quando a gente tá observando as neoplasias malignas que acometeram a parótida, primeira coisa que a gente vê é que de 231 casos diagnosticados de neoplasia maligna, somente 18 não eram lesões relacionadas a glândula salivar. Ou seja, sempre que a gente estiver vendo alguma alteração em glândula maior ou em locais que a gente sabe que tem muita glândula acessória, que na boca o principal local é palato e lábio, a gente sempre tem que pensar nos diagnósticos clínicos em uma neoplasia de glândula salivar, que essas neoplasias vão ser realmente as lesões mais comuns nesses locais. Quando eu estou examinando um paciente, que eu vejo por exemplo um aumento de volume no palato, eu tenho que me lembrar que o meu principal diagnóstico vai ser uma neoplasia de glândula salivar, pq nesses locais as lesões mais frequentes são essas, sejam elas benignas ou malignas. E dessas lesões malignas, as mais comuns foram o carcinoma mucoepidermóide, depois vem lesões indiferenciadas e depois o adenoma adenoidecístico. Quando a gente vai pra neoplasia maligna de glândula salivas só envolvendo glândula salivar menor, a gente também vai encontrar dados parecidos. Tem levantamentos que o carcinoma mucoepidermóide tbm vai ser a lesão mais frequente, tem tbm o carcinoma adenoidecístico, porém a gente tbm tem casos bem significativos de uma outra lesão que chama adenocarcinomapolimorfo de baixo grau de malignidade, só que ele só acomete praticamente glândulas salivares acessórias. Então é lógico que num levantamento analisando só parótida, eu não vou ter casos deles, pq ele não aparece nessas lesões, mas na cavidade oral ele tbm é bastante comum.
CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE
Os principais locais de acometimento: quando eu estou falando de glândula salivar maior é a parótida e quando eu estou falando de glândula acessória é o palato.