Neoplasias linfóides de células maduras.
BIOMEDICINA 5º PERÍODO
ADRIANA DE JESUS
NEOPLASIAS LINFÓIDES DE CÉLULAS MADURAS
1. INTRODUÇÃO:
De acordo com Therezinha et al (2005), o sangue é uma suspensão de células (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) em um líquido complexo, denominado plasma, o qual é constituído por água, sais minerais, glicídios, lipídios e proteínas. Os glóbulos brancos participam da defesa do organismo contra agentes infecciosos e substâncias estranhas. Para defender o corpo adequadamente, uma quantidade suficiente de leucócitos deve estimular as respostas apropriadas, ir aonde são necessários e, em seguida, matar e digerir os organismos e as substâncias prejudiciais. Como todas as células sangüíneas, os leucócitos são produzidos na medula óssea. Eles originam-se de células precursoras (células tronco) que amadurecem no decorrer do tempo como um dos cinco tipos principais de leucócitos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos (granulócitos) e linfócitos e monócitos (agranulócitos).
Em particular, neste trabalho nos deteremos aos linfócitos, que são células que possuem um núcleo regular, onde o mesmo ocupa quase todo o volume da célula. Ativamente móveis, circulam sempre através do sangue, pelos linfonodos, baço e tecido conjuntivo. Sua função é garantir imunidade aos organismos e são classificados em linfócitos “T” e “B”. Os linfócitos T possuem um ciclo de vida maior, podendo chegar a anos, formando-se na medula óssea e migrando posteriormente até o timo. Os linfócitos B vivem menos, algumas semanas, e também são formados na medula óssea e, quando estimulados, migram para o tecido conjuntivo, convertendo-se em plasmócitos, produtores de anticorpos. Alguns linfócitos, em contato com um antígeno, passam a fazer parte das células de memória.
Essas células podem sofrer alterações decorrentes de inúmeros fatores, levando a proliferação descontrolada e perda da funcionalidade, o que acarreta na transformação celular e a instalação de