Neoclassicismo

NEOCLASSICISMO

O neoclassicismo expandiu-se a partir da Itália, no século XVIII, inspirando-se na arte greco-romana, daí também ser conhecido como Neoclássico. Floresceu na França e na Inglaterra, por volta de 1750, sob a influência do arquiteto Palladio (palladianismo), e estendeu-se para o resto dos países europeus, chegando ao apogeu em 1830.

Ao alcançar a França, foi favorecido pelos ideais iluministas, engajando-se na Revolução Francesa. Envolvia-se nas discussões sobre a crise social francesa. Criticava o absolutismo, mas foi utilizado por Napoleão, que desejava comparar-se aos imperadores do mundo clássico romano. Defendia a pureza e o equilíbrio das formas, contra o rebuscamento da arte barroca.

Este movimento artístico desenvolveu-se especialmente na arquitetura e nas artes decorativas. Inspirou-se nos princípios de ordem, proporção, medida, limpidez e na idéia de racionalidade da arte greco-romana e, também, no naturalismo e na perspectiva do Renascimento. Baseava-se nas descobertas arqueológicas e reproduzia a escultura e os relevos antigos. Buscou temas históricos da Antigüidade, utilizados didaticamente. Os quadros eram de dimensões amplas, uma vez que se destinavam à exibição pública nos salões de arte.
Foi um movimento claramente contra o enfeitado estilo rococó.

A arte era séria e a pintura deu apoio à mensagem moral de patriotismo. O uso do nu artístico dentro do puritanismo do Neoclássico tinha um valor anatômico e não erótico.

A descoberta das ruínas de Pompéia e Herculano revelou uma arte greco-romana bem preservada, passando a servir de modelo, tendo inclusive os seguidores de David adotado um estilo de vida à maneira grega. Além disso, algumas estátuas foram trazidas de Atenas para Londres.

Os líderes das escolas de arte e das academias apoiavam o movimento neoclássico e pregavam que a razão, não a emoção, devia ditar arte. O estilo neoclássico apresenta figuras severas, desenhadas com exatidão em primeiro plano, sem a noção